O acidente envolvendo o cantor Cristiano Araujo fez com que um assunto muito importante, voltasse à mídia nacional e à opinião pública: o uso do cinto de segurança no banco traseiro. O uso correto do cinto de segurança (tanto no banco da frente quanto no banco traseiro) é um dos fatores que contribuem, significativamente, para o aumento da probabilidade da preservação da vida em caso de acidentes e também com a redução de lesões físicas nos ocupantes do veículo.
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro – CTB, em seu artigo 65, é obrigatório o uso deste equipamento de segurança para o condutor e os passageiros do veículo em todas as vias do território nacional, salvo em situações regulamentadas pelo Contran – Conselho Nacional de Trânsito. A desobediência a esta norma configura infração de trânsito prevista no artigo 167 do CTB (natureza grave, cinco pontos, e multa, cabendo ainda medida administrativa de retenção do veículo até a colocação do cinto pelo infrator). Infelizmente, parte elevada da população brasileira ainda não utiliza o cinto de segurança no banco de trás de seus carros.
O cuidado com acidentes
No site do Denatran, há um comparativo de impactos sofridos em acidentes ocorridos com passageiros que estão nos bancos traseiros e dianteiros dos veículos. O estudo mostra que o impacto pode chegar a 50 vezes o valor do peso de cada ocupante do veículo.
Se você “pesa” 50 quilos (ou seja, sua massa é de 50Kg), em caso de acidente, a força no seu corpo será a multiplicação desta massa pela aceleração do veículo, isto é: Você pode estar com uma massa (“peso”) equivalente a um mamífero de grande porte, como elefantes e mamutes. Assim, eleva a possibilidade de causar a morte ou lesões permanentes nos ocupantes do veículo.
A legislação tem a intenção de proteger os usuários do veículo. Usar o cinto de segurança no banco traseiro é forma de defesa e proteção, que pode salvar muitas vidas.
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